4 de jul. de 2011

Resenha: The King of Fighters XII

E aí povo? Aqui é a Cris com mais uma resenha, e será novamente de um game de luta.Espero que curtam o texto o/

The King of Fighters tem sido, por muitos anos e até hoje, uma das franquias de games mais famosas no mundo todo. Infelizmente, a última versão, lançada para os consoles Xbox 360 e PS3 em Julho de 2009 pela SNK Playmore, é decepcionante em quase todos os aspectos.

Para começar, o game parece lançar uma proposta estilo "dream match" (fórmula usada em KOF 98 e 2002), pois ele não segue enredo algum. Mas o grande problema é que a quantidade de personagens é pequena demais, ainda mais para um game de luta tão recente. Para se ter uma ideia, nenhum personagem da saga NESTS, até mesmo os mais clássicos como K' e Whip, estão presentes.

Quanto à jogabilidade, os controles estão muito bons, e foi adicionado algumas características novas como o "Critical Counter" e escolher entre os estilos "normal" e "simple". Mas porque tudo isso ficou TÃO bom, eles tiveram a BRILHANTE ideia de tirar o sistema de armazenar até 5 barras especiais pra deixar apenas uma! Ou seja, se a barrinha chegou no MAX, gaste logo com um Desperation Move, afinal não há muito mais o que fazer mesmo.




Os modos de jogo são escassos. O próprio arcade mode, que é o único modo jogável para os solitários de plantão, consiste em algo que mais parece o time attack do Tekken (só que bem paraguaio) : em times de 3 contra 3,o jogador percorre 5 estágios, em cada um enfrentando um time diferente. Há a opção de recomeçar cada estágio jogado para tentar um tempo melhor, mas isso não adiciona graça alguma ao modo, que nem chefe sequer tem! E se você tem o hábito de memorizar todos os golpes possíveis dos personagens preferidos, nem escolhendo a dificuldade hard há algum desafio à altura. Nesse caso, seria até bom uma versão contrária do continue service, só pra deixar as lutas mais difíceis! E para fãs de multiplayers, também não há muito o que comemorar: o modo online sofre de lags constantes, e mesmo se você tiver um amiguinho do lado pra competir,também não há muita diversão, com tantos personagens faltando.

O visual por outro lado, sofreu uma repagnada realmente significativa dessa vez: os gráficos estão seguindo um estilo mais a lá Guilty Gear/BlazBlue, e além dos personagens terem ganhado proporções mais caricatas (as mulheres estão mais peitudas do que nunca, com braços exageradamente magros e o Ralf tá parecendo o Hulk de tão musculoso ), alguns sofreram redesign com mudanças drásticas, como Sie Kensou e Iori Yagami, que provavelmente irão desagradar fãs mais saudosistas. Há apenas 6 cenários diferentes, alguns tendo elementos bizarros, como velhinhas obesas reagindo agitadamente às lutas.

Não há muito o que ser dito sobre o som. Quase não dá para ouvir as músicas de fundo durante as lutas (se é que tem alguma), pois nos cenários sempre há pessoas gritando bem alto. Mas a pior parte é o fato de que não há como ajustar individualmente o som das vozes e dos efeitos sonoros, dessa forma ficando difícil ouvir as vozes dos personagens.



Em suma, KOF XII recebe aqui uma nota de 4.0, pois é definitivamente um dos jogos mais decepcionantes da franquia, seja principalmente pela escassez de personagens ou a falta de um arcade mode desafiante. Agora, para nós fãs desta série, só resta esperar a versão para consoles de KOF XIII, que sairá em outubro ( e quem sabe eu não faça uma review dele também, hehe) ...

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