11 de jul. de 2011

Resenha: Shin Megami Tensei III: Nocturne

Nome do jogo: Shin Megami Tensei III: Nocturne/ Lucifer's Call
Desenvolvido por: Atlus
Distribuído por: Atlus, Ghostlight e Ubisoft
Plataforma: PS2
Gênero: RPG
Nº de jogadores: 1
Ano em que foi lançado: 2004/ 2005 a versão européia


Shin Megami Tensei III: Nocturne é mais um game da franquia de RPGs Shin Megami Tensei ( ou simplesmente MegaTen), pouco conhecida no ocidente.
A história se passa em Tóquio, e no começo do jogo você controla um estudante que precisa ir visitar, junto com os seus amigos, sua professora no hospital. Mas chegando lá, você descobre que sua professora está ajudando um membro de uma seita a trazer o fim do mundo. Após isso, o mundo acaba, e resta apenas Tóquio, que além de virar um planetóide situado em um universo paralelo, fica infestada de demônios. E para completar, o protagonista vira um demônio após uma série de acontecimentos, e é a partir disso que o game realmente começa.

O protagonista pode ser nomeado do jeito que quiser pelo jogador, mas pode ser apelidado de hito-shura/demi-fiend que significa algo como "meio-demônio"


A jogabilidade desse game mescla elementos típicos encontrados em qualquer RPG encontrado por aí, e outros exclusivos de MegaTen. Um desses elementos seria a capacidade do protagonista de usar o comando "talk" no menu de batalha, o que possibilita que o jogador tente negociar com o demônio contra o qual deveria lutar, para fazê-lo ser membro de sua equipe. Aliás, esse é um dos dois únicos jeitos de montar uma party. O outro jeito é unir dois ou três demônios que você já tiver para obter um novo, no espaço "cathedral of shadows", encontrado em algumas cidades. O sistema de batalha, "press turn system", consiste em explorar as fraquezas (tanto elementais quanto de status ailment) do adversário para ganhar turnos extras, que são representados por ícones. Mas o adversário também pode usar esse recurso, e se você tiver uma das suas fraquezas exploradas, o oponente ganhará vários turnos, estes variando de quantidade conforme a situação. Outra característica bem única neste jogo é a capacidade do protagonista de ingerir Magatama, uma espécie de inseto demoníaco. Há vários tipos de magatamas diferentes, e cada um deles altera as propriedades de resistências e fraquezas do portagonista, bem como a skill que obterá na próxima vez que subir de nível.
Os gráficos tem seus pontos fortes e fracos bem evidentes. Graças ao estilo único de Kazuma Kaneko, o responável pelo character design de grande parte dos games da franquia, os personagens tem um visual bastante andrógino e sombrio, que aliados ao recurso de cel-shading, complementa a atmosfera singular do jogo. Por outro lado os cenários deixam a desejar, por ter um estilo um tanto simples, e no caso das dungeons extensas, não demora muito para caírem na repetitividade.
A trilha sonora mescla vários estilos diferentes, com o devido destaque aos temas de batalha, que em sua maioria, seguem um estilo mais hard rock, com direito à gritos medonhos e demoníacos ao fundo. Infelizmente, fora alguns gritos e urros durante as batalhas e conversas, o game não possui dublagem, o que pode afastar jogadores mais exigentes com esse aspecto.
No quesito conteúdo, o game é bem completo. Só a campanha principal já dá pelo menos mais de 40 horas de jogo, e fora isso há várias sidequests e algumas dungeons opcionais disponíveis. Além disso, há seis finais diferentes para destravar, e a possibilidade de incluir o famoso Dante, da série Devil May Cry, na sua party.
Com sua sua dificuldade desafiadora ,variedade de conteúdo opcional, e atmosfera sombria e única, Shin Megami Tensei III: Nocturne, é definitivamente, um dos melhores RPGs japoneses lançados para Playstation 2.
Nota final: 8.5

P.S: Essa análise foi feita baseada na 1ª versão bônus do game, Maniax, pois no ocidente o game foi lançado diretamente dessa forma. Na Europa , o game foi lançado com o nome de Shin Megami Tensei III: Lucifer's Call, e um tempo depois foi lançado ainda uma 2ª versão bônus (apenas no Japão) com o Raidou de Devil Summoner ( outro da franquia MegaTen) no lugar de Dante. Mas é quase a mesma coisa
P.S.2: Não consegui achar imagens boas do Nocturne que não estivessem protegidas por direitos autorais então fiz upload de uma fanart antiga minha

4 de jul. de 2011

Resenha: The King of Fighters XII

E aí povo? Aqui é a Cris com mais uma resenha, e será novamente de um game de luta.Espero que curtam o texto o/

The King of Fighters tem sido, por muitos anos e até hoje, uma das franquias de games mais famosas no mundo todo. Infelizmente, a última versão, lançada para os consoles Xbox 360 e PS3 em Julho de 2009 pela SNK Playmore, é decepcionante em quase todos os aspectos.

Para começar, o game parece lançar uma proposta estilo "dream match" (fórmula usada em KOF 98 e 2002), pois ele não segue enredo algum. Mas o grande problema é que a quantidade de personagens é pequena demais, ainda mais para um game de luta tão recente. Para se ter uma ideia, nenhum personagem da saga NESTS, até mesmo os mais clássicos como K' e Whip, estão presentes.

Quanto à jogabilidade, os controles estão muito bons, e foi adicionado algumas características novas como o "Critical Counter" e escolher entre os estilos "normal" e "simple". Mas porque tudo isso ficou TÃO bom, eles tiveram a BRILHANTE ideia de tirar o sistema de armazenar até 5 barras especiais pra deixar apenas uma! Ou seja, se a barrinha chegou no MAX, gaste logo com um Desperation Move, afinal não há muito mais o que fazer mesmo.




Os modos de jogo são escassos. O próprio arcade mode, que é o único modo jogável para os solitários de plantão, consiste em algo que mais parece o time attack do Tekken (só que bem paraguaio) : em times de 3 contra 3,o jogador percorre 5 estágios, em cada um enfrentando um time diferente. Há a opção de recomeçar cada estágio jogado para tentar um tempo melhor, mas isso não adiciona graça alguma ao modo, que nem chefe sequer tem! E se você tem o hábito de memorizar todos os golpes possíveis dos personagens preferidos, nem escolhendo a dificuldade hard há algum desafio à altura. Nesse caso, seria até bom uma versão contrária do continue service, só pra deixar as lutas mais difíceis! E para fãs de multiplayers, também não há muito o que comemorar: o modo online sofre de lags constantes, e mesmo se você tiver um amiguinho do lado pra competir,também não há muita diversão, com tantos personagens faltando.

O visual por outro lado, sofreu uma repagnada realmente significativa dessa vez: os gráficos estão seguindo um estilo mais a lá Guilty Gear/BlazBlue, e além dos personagens terem ganhado proporções mais caricatas (as mulheres estão mais peitudas do que nunca, com braços exageradamente magros e o Ralf tá parecendo o Hulk de tão musculoso ), alguns sofreram redesign com mudanças drásticas, como Sie Kensou e Iori Yagami, que provavelmente irão desagradar fãs mais saudosistas. Há apenas 6 cenários diferentes, alguns tendo elementos bizarros, como velhinhas obesas reagindo agitadamente às lutas.

Não há muito o que ser dito sobre o som. Quase não dá para ouvir as músicas de fundo durante as lutas (se é que tem alguma), pois nos cenários sempre há pessoas gritando bem alto. Mas a pior parte é o fato de que não há como ajustar individualmente o som das vozes e dos efeitos sonoros, dessa forma ficando difícil ouvir as vozes dos personagens.



Em suma, KOF XII recebe aqui uma nota de 4.0, pois é definitivamente um dos jogos mais decepcionantes da franquia, seja principalmente pela escassez de personagens ou a falta de um arcade mode desafiante. Agora, para nós fãs desta série, só resta esperar a versão para consoles de KOF XIII, que sairá em outubro ( e quem sabe eu não faça uma review dele também, hehe) ...

3 de jul. de 2011

Resenha: Twisted Metal: Head On


Olá galerinha esperta! Então, gostaria de começar falando que não foi possível  fazer um video sobre o jogo Twisted Metal: Head On para PsP, porque eu não estou em casa nesta semana (finalmente ferias!).
Mas isso não interessa, aqui estou eu (no pc do meu irmão) fazendo uma resenha do Twisted Metal: Head On.

Então, só para começar, esse jogo é sem dúvidas o melhor que eu já joguei para PsP, ainda mais pra mim que sou fã da série Twisted Metal. O único problema dessa série é que os jogos são todos iguais, ou seja, não costumam ser muito inovadores. Eu que acompanho a série desde o início, não vi tanta diferença do segundo Twisted Metal para o quarto. Mas esse Head On é muito inovador, muito diferente, é esse é um dos principais motivos de eu fazer uma resenha sobre esse game. Sem enrolar mais, vamos começar a resenha...=)

História:

Bem, a história desse Twisted Metal é exatamente a mesma do primeiro, ou do segundo, ou de todos os outros...um maluco chamado Calypso, criou um torneio de guerra de carro cujo objetivo é: destruir tudo e todos em seu caminho.
O jogo é cheio de psicopatas loucos, pessoas sinistras e outras aberrações, que, por incrível que pareça, batalham dentro de carros equipados com metralhadoras, mísseis e bombas. Você deve estar se perguntando "O vencedor do torneio ganha o que?", pois é, a parte boa disso, é que quem ganha pode pedir o que quiser, o que quiser mesmo.
Então um dos psicopatas, chamado Needles Kane, um palhaço assassino (se você tem coulrofobia, não aconselho jogar este jogo) vence o primeiro torneio, e seu pedido é que o Twisted Metal nunca acabe. E é isso que mantem o jogo, mas as histórias são quase sempre iguais.

Modos de jogo:

Bom, o jogo é cheio de modos diferentes para jogar, o que deixa o jogo muito divertido, e além dos modos de single player, existem vários modos de multi-player, que possibilita jogar online com pessoas do mundo todo, ou com seus amigos.

Single Player:

Story Mode: O jogador escolhe um personagem, que deve ir passando arena por arena até chegar no último chefe e vencer o Twisted Metal. O modo história tem também as fases bônus, ou desafios, no qual te enviam missões como: correr contra naves, destruir helicópteros ou simplesmente chegar até um lugar específico.

Challenge Mode: Pra mim, esse é o melhor modo do jogo. O jogador pode escolher um personagem, logo em seguida uma arena de combate e depois os seus oponentes. Mas não estão disponíveis os bônus neste modo.

Endurance Mode: Neste modo, o jogador escolhe um personagem e uma arena, e depois deve ir lutando contra os oponentes infinitamente, até a morte. Serve mais para ver o quão bom você é (lembrando que fica mostrando o seu recorde, não serve pra quase nada)

Multi-Player:

O Multi-Player Mode é como o Single Player, mas desta vez online. Você pode jogar com amigos através do AD Hoc Mode, que suporta dois ou mais PsP's com uma comunicação direta (um perto do outro). Tambem é possível jogar com pessoas do mundo todo, através do Wi-Fi Features.

Personagens:

De tudo que tem nesse jogo, o que eu mais gosto são os personagens. Vou mostrar uma pequena lista com os nomes dos personagens e seus carros.

Personagem - Carro

Axel - Axel
Agent Shepherd - Crimson Fury
Krista Sparks - Grasshoper
Catfish - Hammerhead
Mr. Grimm - Mr. Grimm
Simon Whittlebone - Mr. Slam
captain Jamie Roberts, Sargeant carl Roberts - Outlaw 2
Marcus Kane - Roadkill
Mortimar Scharf - Shadow (meu preferido)
Chuckie Floop - Spectre
Needles Kane - Sweet Tooth
Angel - Thumper
Miranda Watts - Twister
Colonel Hall - Warthog

Arenas:

As arenas do jogo são baseadas em lugares reais, temos aqui várias capitais e cidades famosas:

Big Blue Stadium
Los Angeles
Paris
Egypt (Egito)
Roman Ruins (Roma)
Russia
Greece (Grecia)
Monaco
Tokyo Streets (Tokio)
Tokyo Rooftops

Análise:

Twisted Metal consegue explorar ao máximo o PsP, ótimos gráficos, a diversão é garantida, porém, o jogo tem alguns erros que às vezes atrapalham o jogador. Mas não deixa de ser um dos melhores games de PsP e um dos melhores de corrida e ação (combate veicular) do mundo. E falta um pouco de criatividade na história do game.
Enfim, Twisted Metal recebe a minha nota 8.5 pelos seus belos gráficos, ótimos personagens e fases, e muita diversão. Recomendo muito esse jogo, ou baixado ou comprando o UMD do game.

Então pessoas, esse foi mais uma resenha minha, espero que tenham gostado...Abraços!

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